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A mostrar mensagens de setembro, 2017

A vida consagrada depois do Concilio Vaticano II

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O Concílio Vaticano II ao tratar da vida consagrada, diz: “O estado (de vida consagrada) constituído pelos conselhos evangélicos, embora não pertença à estrutura hierárquica da Igreja, está, contudo, firmemente relacionado com sua vida e santidade (LG, 44). Os conselhos evangélicos da castidade consagrada a Deus, da pobreza e da obediência se baseiam nas palavras e nos exemplos do Senhor. São recomendados pelos apóstolos, santos e padres e pelos mestres e pastores da Igreja. Constituem um dom divino que a Igreja recebeu do seu Senhor e por graça dele sempre conserva. A própria autoridade da Igreja, guiada pelo Espírito Santo, cuidou de interpretar os conselhos evangélicos, regulamentar-lhes a prática e estabelecer formas estáveis de vida (LG 43). A vida consagrada é sobretudo um sinal. Diz o Concílio: “A profissão dos conselhos evangélicos se apresenta como um sinal que pode e deve atrair eficazmente todos os membros da Igreja, para o cumprimento dedicado dos deveres impostos pe

Vida consagrada

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Cantata

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Educar para a esperança.

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Queridos irmãos e irmãs, bom dia! A catequese de hoje tem por tema: “ educar para a esperança”.  Por isso pronunciar-la-ei diretamente com o “tu”, imaginando que falo como educador, como pai a um jovem ou a qualquer pessoa aberta ao aprendizado. Pensa, ali onde Deus te semeou, espera! Espera sempre. Não te rendas à noite: recordas que o primeiro inimigo a vencer não está fora de ti: mas dentro. Por conseguinte, não concedas espaço aos pensamentos amargos, obscuros. Este mundo é o primeiro milagre que Deus realizou, Deus pôs nas nossas mãos a graça de novos prodígios. Fé e esperança procedem juntas. Crê na existência das verdades mais elevadas e bonitas. Confia no Deus Criador, no Espírito Santo que move tudo para o bem, no abraço de Cristo que espera cada homem no final da sua existência; crê, Ele espera-te. O mundo caminha graças ao olhar de tantos homens que abriram frestas, que construíram pontes, que sonharam e acreditaram; até quando ao redor deles ouviam palavras

Descansa nos Seus braços

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«A pessoa que acredita em Deus é feliz, porque sabe que tem um Pai que está na origem e acima de toda a paternidade humana. Ama o seu Pai, descansa nos Seus braços e vive para esse Pai, que sabe ser bondade, misericórdia, perdão e amor!»  Irmã Lúcia de Jesus | 1907 - 2005 Apelos da Mensagem de Fátima, cap. 23

O Discernimento

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  A vida humana em geral e a vida cristã em particular exigem frequentes decisões sobre o percurso a imprimir-lhe. O curso da vida tem decisões em que se é posto perante mais do que uma alternativa por que optar. Assim, a vida cristã, responsavelmente assumida, não dispensa a atitude de discernimento contínuo do caminho que se pretende trilhar. O discernimento consiste precisamente em avaliar os diversos caminhos possíveis e em optar por um deles, é um instrumento necessário para percorrer a vida com direcção e propósito. Faz discernimento que se coloca a perguntar sobre sobre o que quer de si e da vida que tem de viver . Como instrumento de ajuda à descoberta do sentido que Deus atribui à vida de cada um, o processo de discernimento tem princípio, meio e fim, ou seja, um ponto de partida, uma orientação de percurso e uma meta. O ponto de partida é a matéria-prima do discernimento, ou seja, a condição pessoal concreta do sujeito que discerne. A orientação de percurso consiste na a

Institutos Seculares: parábolas de novedad

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Papa diz aos religiosos: "O diabo entra pela carteira"

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Francisco reforça que na Igreja “não pode haver lugar para o engano, a hipocrisia, as opções mesquinhas” A cobiça pelo poder e a corrução distorcem as vocações da Igreja, alertou este sábado o Papa Francisco num encontro com milhares religiosos em Medellín, na Colômbia. “O diabo entra pela carteira”, afirmou o Papa, para quem “não pode haver lugar para o engano, a hipocrisia, as opções mesquinhas”. Francisco avisa que as vocações “morrem quando querem nutrir-se de honrarias, quando são impelidas pela busca de tranquilidade pessoal e promoção social, quando a motivação é ‘subir de categoria’, apegar-se a interesses materiais chegando mesmo ao erro da avidez de lucro”. Nesta mensagem para o interior da Igreja, o Sumo Pontífice aconselhou “todos a estar atentos”, porque a corrupção começa “pouco a pouco”, “lança raízes no coração e acaba por desalojar Deus da própria vida”. “O veneno da mentira, da dissimulação, da manipulação e do abuso do povo de Deus, dos mais frágei

Congresso - "Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”

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Em previsão e preparação do Sínodo dos Bispos 2018 sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, este Dicastério está organizando um  Convênio  voltado para os Superiores Maiores, os Animadores e Agentes da  Pastoral Vocacional . Se observa que a vida consagrada, sobretudo em alguns Países, sofra há anos uma série crise vocacional que está colocando a dura prova os Institutos, os quais veem uma falta de reposição geracional que dá origem há muitos problemas para a própria vida e missão (envelhecimento do pessoal religioso, fechamento de obras,  perda de imóveis...) O nosso intento, chamando todos os que estão empenhados neste extraordinário desafio,  não é lamentar-se, mas olhar a realidade em busca de novos caminhos, partindo especialmente das experiências positivas que já existem ( best practices  e iniciativas em colaboração com a Igreja Local e/o inter-congregacional). Queremos superar juntos este desafio, para tanto convidamos toda a Vida Consagrada, de t

DISCURSO DO PAPA FRANCISCO AOS PARTICIPANTES NA PLENÁRIA DA CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E AS SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA

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Amados irmãos e irmãs! É para mim motivo de alegria poder receber-vos hoje, quando estais reunidos em Sessão Plenária para refletir acerca do tema da fidelidade e dos abandonos. Saúdo o Cardeal Prefeito e agradeço-lhe as palavras de apresentação; e saúdo todos vós expressando-vos o meu reconhecimento pelo vosso trabalho ao serviço da vida consagrada na Igreja. O tema que escolhestes é importante. Podemos dizer que neste momento a fidelidade é posta à prova; as estatísticas que examinastes demonstram-no. Estamos diante de uma “hemorragia” que debilita a vida consagrada e a própria vida da Igreja. Os abandonos na vida consagrada preocupam-nos. É verdade que alguns deixam por motivo de coerência, porque reconhecem, depois de um discernimento sério, que nunca tiveram vocação; mas outros, com o passar do tempo, não respeitam a fidelidade, muitas vezes poucos anos depois da profissão perpétua. O que aconteceu? Como justamente indicastes, são muitos os fatores que condicionam a f

«Primeirear», envolver-se, acompanhar, frutificar e festejar

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A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam.  Primeireiam  – desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa! A comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf.  1 Jo  4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva. Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! Como consequência, a Igreja sabe «envolver-se». Jesus lavou os pés aos seus discípulos. O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em prática» ( Jo  13, 17). Com obras e gestos, a comunidade missionária entra

Uma Igreja «em saída»

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A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf.  Lc  10, 17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos  (cf.  Lc  10, 21). Sentem-na, cheios de admiração, os primeiros que se convertem no Pentecostes, ao ouvir «cada um na sua própria língua» ( Act  2, 6) a pregação dos Apóstolos. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» ( Mc  1, 38). Ele, depois de lançar a semente num lugar, não se demora lá a explicar melhor ou a cumprir novos sinais, mas o Espírito leva-O a partir para outras alde

Acompanhar...

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Quem acompanha sabe reconhecer que a situação de cada pessoa diante de Deus e a sua vida em graça são um mistério que ninguém pode conhecer plenamente a partir do exterior. O Evangelho propõe-nos que se corrija e ajude a crescer uma pessoa a partir do reconhecimento da maldade objectiva das suas acções (cf.  Mt  18, 15), mas sem proferir juízos sobre a sua responsabilidade e culpabilidade (cf.  Mt  7, 1;  Lc  6, 37). Seja como for, um válido acompanhante não transige com os fatalismos nem com a pusilanimidade. Sempre convida a querer curar-se, a pegar no catre (cf.  Mt  9, 6), a abraçar a cruz, a deixar tudo e partir sem cessar para anunciar o Evangelho. A experiência pessoal de nos deixarmos acompanhar e curar, conseguindo exprimir com plena sinceridade a nossa vida a quem nos acompanha, ensina-nos a ser pacientes e compreensivos com os outros e habilita-nos a encontrar as formas para despertar neles a confiança, a abertura e a vontade de crescer. (EG  172)

O acompanhamento pessoal dos processos de crescimento

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Hoje mais do que nunca precisamos de homens e mulheres que conheçam, a partir da sua experiência de acompanhamento , o modo de proceder onde reine a prudência, a capacidade de compreensão, a arte de esperar, a docilidade ao Espírito , para no meio de todos defender as ovelhas a nós confiadas dos lobos que tentam desgarrar o rebanho. Precisamos de nos exercitar na arte de escutar , que é mais do que ouvir. Escutar, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não existe um verdadeiro encontro espiritual. Escutar ajuda-nos a individuar o gesto e a palavra oportunos que nos desinstalam da cómoda condição de espectadores. Só a partir desta escuta respeitosa e compassiva é que se pode encontrar os caminhos para um crescimento genuíno, despertar o desejo do ideal cristão, o anseio de corresponder plenamente ao amor de Deus e o anelo de desenvolver o melhor de quanto Deus semeou na nossa própria vida. Mas sempre com a paciência de que

Vinho novo,odres novos

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Fruto das sessões da Assembleia Plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, e de reflexões posteriores no quadro de este mesmo dicastério, as presentes  Orientações  pretendem ler práticas inadequadas, indicar processos bloqueados, fazer perguntas concretas, pedir razões das estruturas de relação, de governo e de formação sobre o apoio real dado à forma de vida evangélica das pessoas consagradas. São  Orientações  destinadas a testar, com  parrésia , os odres adequados para guardar  os vinhos novos  que o Espírito continua a dar à sua Igreja, exortando a levar a cabo mudanças, mediante ações concretas a breve e longo prazo.

Mensagem do Papa Francisco aos jovens

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Congresso "Os jovens,a fé e discernimento vocacional"

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Congresso "Os jovens, a fé e discernimento vocacional" em antecipação e preparação do Sínodo dos Bispos de 2018 Caríssimo Padre, Caríssima Madre,  em previsão e preparação do Sínodo dos Bispos 2018 sobre o tema "Os jovens, a fé e o discernimento vocacional", este Dicastério esta organizando um Congresso voltado para os Superiores Maiores, os Animadores e Agentes da Pastoral Vocacional, que se realizara em Roma, de 30 novembro a 3 de dezembro de 2017, junto ao Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Via degli Aldobrandeschi, 190).  Se observa que a vida consagrada, sobretudo em alguns Países, sofra há anos urna série crise vocacional que esta colocando a dura prova os Institutos, os quais vêem uma falta de reposição geracional que da origem há muitos problemas para a própria vida e missão (envelhecimento do pessoal religioso, fechamento de obras, perda de imóveis...) O nosso intento, chamando todos os que estão empenhados neste extraordinário desafio, não é